SUPERCOMPUTADOR NVIDIA DGX AMPERE A100 TENSOR CORE

E A Nvidia anuncia nesta quinta feira (14/05/20) que vai destinar o seu novo supercomputador DGX A100 a data centers. Foi desenvolvido especificamente para computação científica, gráficos em nuvem e análise de dados para pesquisas por tratamentos da COVID-19.
Este equipamento de IA surge em meio à pandemia, que por sua vez vem exigindo cada vez mais a demanda por computação em nuvem.

 

Analisando a situação crítica que o mundo está passando, o CEO da Nvidia, Jensen Huang detalha que “o uso de serviços na nuvem sofrerá um surto, […] Essas dinâmicas são realmente muito boas para os nossos negócios de data center […] Minha expectativa é que a Ampere tenha um desempenho notavelmente alto. É a nossa melhor GPU de data center já criada e capitaliza quase uma década de nossa experiência em data center.” em uma coletiva de imprensa com a participação do The Verge.
O A100 é um dos mais poderosos se não o mais poderoso já construído até então. Ou seja, por isso basicamente está perto do limite teórico do que é possível na construção e fabricação de semicondutores, portanto o maior dado e número de transistores em mecanismo de computação que o mundo já fez, detalha Huang.

 

Hardware e Desempenho

O equipamento possui mais de 54 bilhões de transistores, o maior processador em 7 nm (nanômetros) do mundo. O poder de processamento do DGX A100 promete 5 petaflops graças a seus 8 GPUs Ampere A100 Tensor Core. A empresa afirma que um único A100 pode superar a potencia e recursos de um data center inteiro. O chip também irá incluir 19,5 teraflops de desempenho FP32, 6.912 Cuda Cores, 40GB de memória e 1,6TB/s de largura de banda. Além disso a Nvidia está incluindo 15TB de armazenamento Gen4 NVMe para alimentar o treinamento de IA. Acima de tudo, o equipamento poderá dividir trabalhos em até 56 instâncias, distribuindo então as tarefas menores para as poderosas GPUs. No entanto infelizmente o chip não chegará aos jogos, está sendo exclusivamente para IA para compor datacenters ao redor do mundo.

Para se ter uma ideia, os pesquisadores serão capazes de rastrear 1 bilhão de medicamentos em tempo recorde, menos de um dia. Sem o equipamento, não levaria menos de 10 meses.
E outro fator que melhora ainda mais este cenário, é poder agrupar até 140 em paralelo, de forma que o seu poder seja somado e alavancado para até 700 petaflops reduzindo ainda mais o tempo mencionado anteriormente.